Eclipse – Mistério e ciência no mesmo céu!

Os eclipses sempre despertaram fascínio na humanidade, e em 2025 teremos grandes oportunidades de acompanhar esses fenômenos astronômicos. Vamos entender em detalhes o que é um eclipse, quais os tipos existentes, os eventos que poderão ser vistos do Brasil neste ano e também as crenças místicas que sempre os acompanharam.

Um eclipse ocorre quando três corpos celestes — Sol, Terra e Lua — se alinham de forma que a luz solar é bloqueada, total ou parcialmente. Existem dois tipos principais de eclipses: o solar e o lunar.

O eclipse lunar ocorre quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite. Os tipos são: penumbral, quando a Lua passa apenas pela penumbra terrestre e fica levemente escurecida; parcial, quando apenas parte da Lua entra na sombra mais escura da Terra; e total, quando a Lua inteira fica na umbra e adquire uma tonalidade avermelhada, conhecida como “Lua de Sangue”.

Já o eclipse solar acontece quando a Lua fica entre a Terra e o Sol, projetando sua sombra sobre o nosso planeta. Ele pode ser total, quando a Lua cobre totalmente o Sol deixando visível apenas a coroa solar; parcial, quando encobre apenas parte do Sol; anular, quando a Lua, mais distante da Terra, parece menor e deixa um “anel de fogo” em volta; ou híbrido, que pode ser visto como total ou anular, dependendo do ponto de observação.

Em 2025, não teremos eclipses solares visíveis no Brasil. No entanto, ainda terá mais um eclipse lunar. Será no dia 7 de setembro de 2025, considerado o mais longo do ano, com totalidade de 82 minutos. Porém, não será visível do Brasil vê-lo na totalidade, já que a Lua estará abaixo do horizonte durante todo o fenômeno. Mas você poderá  acompanhar através de transmissões ao vivo em canais como Fabrizzio Montezzo, Observatório Nacional e TimeandDate.

Que tal elevar o nível das fotos e registros desse lindo fenômeno? 

Para quem estiver em regiões do mundo onde será possível observar o eclipse, alguns equipamentos simples já fazem toda a diferença. O olho nu é suficiente para apreciar a Lua avermelhada, mas binóculos ampliam detalhes da sombra na superfície lunar, enquanto telescópios permitem ver crateras e o contraste com clareza. Para registrar o fenômeno, um tripé fotográfico é essencial, seja usando o celular ou câmeras DSLR/mirrorless. Aplicativos de astronomia como Stellarium, Sky Map ou Star Walk também ajudam a localizar e acompanhar cada fase do eclipse em tempo real.

Quem quiser fotografar o evento pode adotar algumas configurações básicas. No início do eclipse, quando a Lua ainda está clara, recomenda-se ISO entre 100 e 200, velocidade de 1/125 a 1/250 s e abertura f/5.6 a f/8, como em uma foto comum da Lua cheia. Já durante a totalidade, a Lua estará muito mais escura e será necessário aumentar o ISO para 400 a 800, usar exposição de 1 a 2 segundos e abrir mais a lente (f/2.8 ou f/4). A dica é focar manualmente, desligar o HDR, acompanhar o movimento lunar para evitar borrões e testar diferentes combinações até encontrar o equilíbrio ideal.

Mas os eclipses não despertam apenas curiosidade científica. Desde a Antiguidade, eles foram vistos como eventos místicos e, muitas vezes, temidos. Antes da astronomia moderna, imaginar o Sol ou a Lua sumindo repentinamente do céu era algo aterrorizante. Povos antigos acreditavam que eram presságios de desastres, guerras ou punições divinas.

Na Mesopotâmia, por exemplo, os babilônios viam o eclipse lunar como sinal de perigo para o rei, chegando a colocar um “rei substituto” temporário para assumir o risco do presságio. Na China Antiga, acreditava-se que um dragão celestial devorava o Sol ou a Lua, e o povo batia tambores para espantar a criatura. Na Índia, o fenômeno era associado ao demônio Rahu, que engolia os astros, e até hoje tradições hindus recomendam jejum e orações durante eclipses. Entre os Maias e Astecas, os eclipses eram presságios de fome e guerras, mesmo sendo povos capazes de prever esses fenômenos. Os Incas acreditavam que um jaguar atacava a Lua, realizando rituais para espantá-lo. E no Brasil, alguns povos indígenas viam os eclipses como brigas entre os astros ou maus presságios, realizando cantos e danças para afastar o perigo.

Essas crenças também alimentaram medos populares, como o receio do fim do mundo, da chegada de doenças ou de azar. Em muitas culturas, gestantes eram aconselhadas a não sair de casa durante eclipses, com medo de malformações no bebê — um temor que ainda resiste em algumas tradições.

Com o tempo, a ciência começou a transformar o medo em fascínio. Astrônomos da Grécia Antiga, como Hiparco e Ptolomeu, já eram capazes de prever eclipses matematicamente, revelando que eram fenômenos naturais e cíclicos. Hoje, compreendemos sua beleza astronômica, mas eles ainda carregam um simbolismo especial.

Na visão atual, mesmo sem superstições, os eclipses são interpretados espiritualmente como momentos de transformação e revelação. O eclipse solar é visto como renascimento e início de novos ciclos, enquanto o lunar simboliza fechamento de etapas e libertação emocional.

Em resumo, os eclipses de são um espetáculo para quem conseguir observá-los diretamente e também uma oportunidade de refletir sobre como esse fenômeno, que já causou medo e reverência no passado, continua a encantar e inspirar até hoje.

Que tal um toque de humor?

E você, já marcou na agenda? Será que vai conseguir assistir ao eclipse de 2025 ao vivo no céu da sua cidade ou prefere acompanhar pelas transmissões do YouTube? De qualquer forma, é um espetáculo que vale a pena!

Se você gostou deste artigo, compartilhe com seus amigos e familiares para que mais pessoas também aproveitem essa experiência única. ✨ Aproveite também para explorar os outros conteúdos aqui do nosso blog, cheios de curiosidades e dicas incríveis, e não deixe de visitar o nosso canal no YouTube para acompanhar novidades.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima