Por que investir em viagens é melhor do que gastar com coisas passageiras?

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Se tem uma coisa que aprendi ao longo dos anos é que dinheiro gasto com experiências vale muito mais do que dinheiro gasto com coisas.

Se você é pai, sabe do que estou falando: aquele momento em que seu pequeno começa a descobrir o mundo fora de casa, muitas vezes em um lugar totalmente diferente do ambiente urbano que ele conhece.

Enquanto um celular novo ou um acessório tecnológico logo perdem a graça e ficam desatualizados em poucos meses, uma viagem bem vivida gera lembranças que duram para sempre — principalmente quando você tem filhos em fase de descobrir que existe um mundo enorme lá fora.

Mas muita gente ainda prefere comprar bens em vez de viajar, com a ilusão de que viagens são caras e que vale mais a pena adquirir algo “durável” do que gastar um fim de semana em um lugar bacana.

E se eu te disser que é possível ter as duas coisas — comprar o bem e ainda fazer a viagem que você quer?
Na maioria das vezes, o problema não é a falta de dinheiro, e sim a falta de planejamento e estratégia.

Neste artigo, vou compartilhar com vocês X dicas práticas (que eu mesmo já testei e comprovei) para te ajudar a economizar nas viagens e ainda sobrar dinheiro para comprar o que quiser, sem comprometer o orçamento.

Quer conhecer essas dicas? Vamos lá!

A primeira coisa é definir para onde ir: um destino rural, romântico, de praia, montanha, um evento específico, nacional ou internacional.
Essa escolha depende não só das preferências pessoais, mas também da época do ano — quanto mais movimentado o período, mais caros os preços.


Se você quer viajar pagando menos, evite a alta temporada.
Por exemplo, praia no verão: além de tudo estar cheio, os preços disparam e às vezes nem há vagas.

Alta temporada é quando coincidem as férias escolares (janeiro, julho e dezembro) ou feriados prolongados.
Você sabia que o valor de um quarto de hotel pode ser até cinco vezes maior durante o Carnaval ou o Ano Novo?
Isso acontece por causa da famosa “lei da oferta e da procura”: quanto mais gente procura, mais caro fica.

Os melhores meses para viajar são abril, agosto e setembro — meses com poucos feriados e menor demanda. Nesse período, os preços de hotéis e passagens podem cair pela metade.

E se puder viajar durante a semana, melhor ainda! Além de pagar menos, você vai aproveitar o destino com mais tranquilidade.

💡 Dica rápida: verifique se o hotel não terá eventos corporativos no período — empresas costumam realizar convenções nesses meses justamente por serem mais baratos.

Seja PJ ou CLT, divida suas férias em períodos menores.
Dificilmente alguém consegue viajar por 30 dias seguidos — o mais comum é viajar alguns dias e passar o resto em casa.
Ao fracionar as férias, você pode aproveitar melhor o ano, fazendo mais viagens curtas e descansando com mais frequência.

Quem é PJ tem mais flexibilidade para combinar com clientes.
No caso de CLT, a lei permite dividir as férias em períodos de 5, 10, 15 ou 20 dias e até vender 10 dias (confira com o RH).

Outra vantagem: ao voltar, há menos acúmulo de trabalho e o descanso realmente compensa.

Nem toda viagem precisa durar muitos dias.
Você pode fazer viagens curtas — de um fim de semana ou até bate-volta — e ainda assim aproveitar muito.

Por exemplo, eu costumava pegar uma folga e subir para Monte Verde com meu amor — nada melhor do que quebrar a rotina com um passeio a dois, sem precisar esperar uma data especial.

(Confira nas outras postagens alguns destinos próximos de São Paulo para um fim de semana inesquecível!)

Viajar em feriados prolongados raramente significa descanso.
É só ligar a TV: trânsito parado na serra, congestionamentos quilométricos, filas em tudo — do mercado ao elevador do hotel.

Se tiver banco de horas ou férias flexíveis, prefira viajar de segunda a quinta-feira.
Além de mais barato, os pontos turísticos estarão quase vazios — e a experiência será totalmente diferente.

Destinos próximos reduzem custos com transporte e tempo de deslocamento.

Ir de ônibus é mais barato (principalmente para um ou dois viajantes), e ainda dá para relaxar, curtir a paisagem e conhecer pessoas novas.
Se quiser mais conforto, há opções de ônibus-leito.

Viajar de carro com amigos também vale a pena: as despesas são divididas, a viagem é mais divertida e flexível.
Mas atenção — prepare o carro e o roteiro antes de sair (em breve faremos um artigo só sobre isso!).

Quando o destino é distante e o tempo é curto, o avião é a melhor opção — e planejando bem, dá para economizar.

A melhor época para comprar passagens é cerca de 3 meses antes da viagem.
Com muita antecedência é caro; em cima da hora, mais ainda.

Voos com conexões costumam ser mais baratos, mas planeje bem: conexões curtas ou mudanças de aeroporto podem ser complicadas.

Evite excesso de bagagem e prefira voos em horários de baixa demanda.
E fique de olho em promoções e programas de milhas do cartão de crédito — eles podem render passagens grátis!

Ficar em hotel é ótimo — café da manhã pronto, quarto arrumado, conforto — mas isso tem um custo.

Existem opções bem mais econômicas, como pousadas, casas de veraneio, hostels, campings e Airbnb.
Hoje também há o Couchsurfing, onde você se hospeda gratuitamente em troca de experiências culturais.

Lembre-se: o objetivo é curtir o destino, não o hotel.
Se tiver cama, banho e internet, já é o suficiente!

Depois da hospedagem, a alimentação é o maior gasto da viagem.

Dê preferência a restaurantes locais e evite comer em áreas turísticas (tudo é mais caro).
Mercados e feiras são ótimos para provar comidas típicas gastando pouco.
Se tiver cozinha disponível, prepare algumas refeições — leve de casa o que não estraga facilmente e compre o resto no destino.

Uber e 99 são ótimos, mas nem sempre os mais baratos.
Conheça as linhas de transporte público, alugue uma bike ou simplesmente caminhe — é bom para o bolso e para a saúde.

Sempre que possível, viaje com as despesas principais já pagas.
Além de aproveitar descontos por antecipação, você viaja tranquilo, sabendo que só vai gastar com passeios e extras.

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Sabia que viajar para fora pode ser mais barato do que para alguns destinos nacionais?

Chile, Argentina, Uruguai e outros países da América do Sul têm lugares lindos, diferentes e muitas vezes mais acessíveis que o Nordeste, por exemplo.
Punta Cana e Cancún, em pacotes promocionais, também podem sair mais em conta.

Vale a pena simular e comparar os preços — você pode se surpreender!

E aí, depois de ler todas essas dicas, qual delas você já coloca em prática — e qual vai começar a seguir na sua próxima viagem? ✈️
Você ficou surpreso ao ver como é possível viajar mais, gastar menos e ainda aproveitar muito melhor cada momento?

A verdade é que planejar bem não é só uma questão de economia — é a diferença entre sonhar com a viagem e viver a viagem dos sonhos.

Se esse conteúdo te ajudou de alguma forma, compartilhe com seus amigos e familiares que também amam viajar (ou que sempre dizem que “viajar é caro” 😄).

 

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